O que (de fato) está acontecendo com o projeto de lei dos aluguéis por temporada?
- Gabriela e Luiza M
- 8 de jul.
- 3 min de leitura
Entenda por que a proposta não significa o fim do short‑stay — e por que, em Salvador, o mercado segue mais quente do que nunca.
Por que o tema voltou à tona?
Nas últimas semanas, surgiram muitas especulações sobre um projeto de lei que supostamente proibiria o aluguel por temporada. Mas a verdade é que ainda estamos apenas no debate político, e grande parte do que circula na mídia é ruído distorcido, que mistura projetos de lei diferentes e, muitas vezes, dá a entender que “acabou o Airbnb” — o que está bem longe da realidade.
O que o projeto propõe?
Em essência, o PL busca dar mais autonomia aos condomínios para deliberarem, por votação, se querem (ou não) permitir locações de curta temporada em suas unidades. Ele não proíbe o short‑stay; apenas transfere à comunidade condominial a escolha sobre aquele prédio — sem chegar a uma proibição nacional nem afetar todas as cidades. Confira o texto original do PL nº 2474/2019, que trata da regulamentação por plataformas de hospedagem:
➡ Projeto de Lei nº 2474/2019 (Senado Federal) O que está sendo exagerado ou errado:
A manchete que diz “acabou o Airbnb” se baseia em um cenário extremo e não reflete o texto nem o estágio atual do projeto;
Cada condomínio ou município já tem autonomia para criar suas regras, e isso não muda com o PL — apenas formaliza uma votação;
Se for aprovado, o PL não elimina o aluguel por temporada, apenas poderá tornar mais lenta a liberação em alguns prédios.
A realidade do mercado de short‑stay em Salvador
E aqui tem a parte boa 😊 — apesar de todo esse ruído, Salvador segue quente no segmento de short‑stay, com lançamentos cada vez mais focados nesse público.
🚀 Só para contextualizar:
Em 2022, 27% dos lançamentos em Salvador eram studios — totalmente alinhados com o perfil short‑stay (somosconectapr.com / lrvimoveis.com.br)
Há em 2026 vários empreendimentos no pipeline com estrutura pensada para atender hóspedes de curta duração — lavanderia compartilhada, espaços de comércio, coworking, academias e serviços integrados .
O olhar da Acorá
Na Acorá, acompanhamos de perto esse ecossistema surgindo aqui em Salvador. Vejo empreendimentos com:
- Studios e apartamentos compactos (quarto‑sala) com varanda e vista privilegiada;- Infraestrutura no próprio condomínio: lavanderia com máquinas de lavar e secar, coworking, sala de reunião, sala gourmet, academia, segurança 24h;
- Pontos comerciais no térreo — mais praticidade para hóspedes, menor retenção de aluguel e mais apego à experiência.

Tudo isso viabiliza o investimento em short‑stay, entregando o combo conveniência + retorno imobiliário, com foco em rentabilidade real, controle profissional e experiência do hóspede. Então: o mercado está esfriando?
Não. O que observamos é:
- Maior profissionalização do segmento
- Oferta desenhada para o modelo short‑stay desde a concepção
- Foco em corredores logísticos e bairros turísticos, atendendo a demanda por conveniência e experiência
- Expectativa de crescimento com empreendimentos já preparados para 2026. O PL em discussão não coloca fim ao short‑stay — ele pode até trazer mais transparência aos condomínios. Já o que está realmente esquentando é o mercado local, que se estrutura para atender esta demanda de forma sólida e profissional.
📝 Para quem quer investir, a dica da Acorá é clara: foque em empreendimentos com infraestrutura bem pensada, gestão profissional e equipamentos inteligentes — assim você protege seu investimento, otimiza receitas e ainda oferece uma ótima experiência ao hóspede.
💡 Quer saber mais?
Se quiser conversar sobre as oportunidades em Salvador, os lançamentos com perfil short‑stay para 2026 ou analisar potenciais investimentos, é só chamar a Acorá. Estamos aqui para ajudar. 😊
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